A vigília efectuada ontem na Avenida da Índia foi positiva, já que captou a atenção da comunicação social relativamente à situação das instalações dos vários serviços em risco de despejo do ex-IPA, actual IGESPAR.
A edição impressa do jornal Público desse dia noticiou a apresentação do «conceito do projecto» relativo ao novo Museu dos Coches, situando-o nas «ex-Oficinas Gerais do Material do Exército», anterior locatária do espaço, e esquecendo que no mesmo espaço funcionam há mais de dez anos vários serviços do Ministério da Cultura, nomeadamente o ex-IPA.
Após contacto efectuado com o Público, a anterior omissão relativamente aos actuais ocupantes foi rectificada através da notícia da vigília, enunciando-se os seus objectivos.
(http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1334973)
Foi distribuído aos participantes no evento organizado pelo Ministério da Economia um manifesto onde se expressava a problemática dos serviços “despejados e encaixotados” do ex-IPA.
Durante a apresentação do novo museu, o Ministro da Cultura fez uma curta intervenção, informando que no dia 1 de Setembro iriam começar as obras do novo Museu. Também mencionou o problema da reinstalação da Biblioteca e das colecções de referência do ex-IPA, para as quais não apresentou qualquer solução concreta, garantindo em todo caso que a mesma terá que ser adequada e atempadamente encontrada.
O Dr. José Arnaud, Presidente da AAP, prestou declarações a diversos serviços noticiosos, tendo enumerado os vários problemas que a vigília procurou alertar. As suas declarações tiveram grande destaque no Jornal 2 da RTP dessa noite.
Refira-se ainda que os jornalistas das televisões manifestaram interesse em visitar proximamente as instalações do ex-IPA, para conhecer – e divulgar – o valioso espólio que aí se encontra.
Na internet, a vigília foi igualmente noticiada pelo Expresso online, que citava declarações do Ministro da Cultura, que referiam de ter sido encontrada uma solução para o alojamento dos «bens arqueológicos ali situados», apesar de as negociações ainda estarem a decorrer. Assim, a Biblioteca seria instalada na Cordoaria Nacional, enquanto os serviços de arqueologia náutica e subaquática seriam colocados no Museu de Marinha, dispersando ainda mais as várias valências do IGESPAR. O Ministro da Cultura apresentou como segunda hipótese de acolhimento um quartel situado na Calçada da Ajuda, o que permitiria concentrar os vários serviços, revelando a apresentação de mais esta alternativa que nada está ainda solucionado.
(http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/363093).
Seria importante que na busca de uma solução para o desalojamento do ex-IPA (hoje IGESPAR) o Ministério da Cultura tivesse em consideração a necessidade de manter os serviços agrupados.
(http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/363093).
Seria importante que na busca de uma solução para o desalojamento do ex-IPA (hoje IGESPAR) o Ministério da Cultura tivesse em consideração a necessidade de manter os serviços agrupados.
Resumindo: a vigília conseguiu alertar para o problema das instalações; esperemos que ajude também a resolvê-lo.
10 de Julho de 2008
Rui Boaventura
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